terça-feira, 25 de novembro de 2008

Tempo, Cruel Inimigo

Tempo, Cruel Inimigo,
Ao se esvair, não te importas!
Eu sempre em busca de abrigo,
À espera de olhares nesses corredores, nessas ruas tortas
Tempo... Inexorável
Não tardas, tampouco esperas
Misterioso, Invencível, Indecifrável
Torna em pesadelo a mais bela das minhas quimeras
Meses...Dias...Horas passadas
Sempre à tua espera
Inconsoláveis madrugadas
Sombrios invernos, solitárias primaveras
A ti, por mim, sem ti
Poemas, Silêncio,Torturas
Segredadas...Confidenciadas
Um amontoado de amarguras.
Alguns meses, dias, horas
Ainda restam, para de ti olhares roubar
Tempo que não te alongas
Faze-me sofrer, faze-me amar
Fantasias, Sonhos...Quantos dias de exaustão!
Lembranças perdidas, noites de solidão,
Os dias que decerto se foram jamais voltarão
E eis que me pego sempre a questionar
"Será um dia meu teu coração?!"

4 comentários:

Eva disse...

porque não questionas a pessoa certa?

porque não?


=*

Paz.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Muito boa essa poesia, apesar de você já saber o que penso sobre esse clima.
Seus textos sempre foram muito bons, mas lendo esse, senti diferente, não sei explicar. Gostei!
Tem razão, o tempo não perdoa ninguém!

Dirceu já dizia:
[i]Que havemos de esperar, Marília bela?
Que vão passando os florescentes dias?
As glórias, que vêm tarde, já vêm frias;
E pode enfim mudar-se a nossa estrela.
Ah! Não, minha Marília,
Aproveite-se o tempo, antes que faça
O estrago de roubar ao corpo as forças
E ao semblante a graça.

Te cuida!!

Fake disse...

Ola professor, sou Rafael, 1º Ano no cônego. Seu blogger esta otimoo parabens !