Em páginas encardidas reuni,
Confidências do Passado, Presente e Futuro.
De uma confusa existência abstraí,
Um ser alheio, frio e obscuro.
Temores, sonhos e sentimentos,
Segredei à páginas de papéis avulsos.
Confidentes de meus tormentos,
Testemunhas de meus impulsos.
As memórias deste errante solitário,
Decidiram, enfim vir à tona.
Cansadas do silêncio de um diário,
Emanciparam-se nessa súbita Intentona.
Se serão lidas e contempladas,
Se serão esquecidas ou rejeitadas;
Não cabe a mim, tais acontecimentos prever.
No entanto, esse "poeta"
Em suas lembranças reveladas,
Em suas memórias à papéis avulsos confidenciadas,
Lamenta o que não pôde sequer ousar viver.
4 comentários:
Muito bom!!! Enfim compartilhas o que estava há tanto tempo guardado.
Uffa!! consegui.
Poeta...Que bom que tudo isso não ficou em um fundo de uma gaveta.Enfim,teremos o prazer de ler seus papéis avulsos,ricos de sensibilidade!Abraços!Porcina.
Papéis... meros papéis, ora levados pelo vento, ora trazidos em forma de alento.
Parabéns!
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