segunda-feira, 4 de maio de 2009

Prenúncios

Anúncio da Aurora,
O sol que não vem,
A chuva lá fora,
Prenúncios do além,
Nada é como antes,
Como outrora costumava ser,
Passam os instantes,
Temo o Anoitecer,
Dias nublados,
Costumavam me entorpecer,
Agora Estranhos Prenúncios
Perseguem a mim,
Conduzem-me a você.
A cada anoitecer,
Novas amargas Torturas,
Ver e não Ter,
Lágrimas Infindas, Caudalosos Rios de Amargura,
Meus olhos perdidos,
Sempre a clamar os teus,
Teu rosto esquivo,
Desprezam-nos como em um triste Adeus.
Todavia, confesso que Implorar sempre foi um verbo,
Que nunca conjuguei com maestria,
Pois já me são suficientes,
A indiferença e O sofrimento,
Quando conjugo o verbo Amar, nas noites frias e sombrias.
A cada noite que se finda,
Tenho Prenúncios de uma nova outra que virá,
E eu como em Profecia,
Cumpro a cada dia,
O Itinerário do meu Penoso Purgar.

2 comentários:

Jjor disse...

O inverno cai como chuva de lágrima e vai embora com o prenúncio do verão. Deixa a luz entrar, abre a janela e sorri.
A alegria e a tristeza estão sempre lado a lado dentro de si.

Parcimônia e self-passion sempre!

paixão disse...

bom e relevante sempre intrigante a cada momento , até mesmo o inverrno neste mesmo instante...