segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Untitled

O Astro Lunar então reluz,
Sobre as mesmas velhas folhas encardidas,
Em meu Refúgio novamente a confidenciar Sentimentos,
Dessa pobre Existência esquecida,
Os ECOS do teu Silêncio,
Deveras incomodam os meus ouvidos,
Enquanto os Astros Estelares,
Relutam em realizar meus pedidos.
Mas sopra meu velho amigo e companheiro,
Insistindo em me Acalentar,
Vento do Oeste, outrora Forasteiro,
Conforta-me ao dizer que do teu rosto Carícias ousou roubar,
Em meio a esse triste Cenário,
Sem ti, resta-me apenas Afrodite, talvez minha única Inspiração,
Tu, porém num astuto Ideário,
De mim Roubaste, tatuando-a no lado Oposto ao Coração,
Por nada me restar dizer,
Tampouco me restar fazer,
Eis que minhas retinas fatigam,
Enquanto meu Cinzel se põe a falhar,
De súbito as palavras silenciam,
Após convencerem-me de te RENUNCIAR.

Um comentário:

paixão disse...

amigos são como árvores que so tendem a crescer mesmo que cortem seus galhos flores sempre iram florescer....