terça-feira, 25 de novembro de 2008

Tempo, Cruel Inimigo

Tempo, Cruel Inimigo,
Ao se esvair, não te importas!
Eu sempre em busca de abrigo,
À espera de olhares nesses corredores, nessas ruas tortas
Tempo... Inexorável
Não tardas, tampouco esperas
Misterioso, Invencível, Indecifrável
Torna em pesadelo a mais bela das minhas quimeras
Meses...Dias...Horas passadas
Sempre à tua espera
Inconsoláveis madrugadas
Sombrios invernos, solitárias primaveras
A ti, por mim, sem ti
Poemas, Silêncio,Torturas
Segredadas...Confidenciadas
Um amontoado de amarguras.
Alguns meses, dias, horas
Ainda restam, para de ti olhares roubar
Tempo que não te alongas
Faze-me sofrer, faze-me amar
Fantasias, Sonhos...Quantos dias de exaustão!
Lembranças perdidas, noites de solidão,
Os dias que decerto se foram jamais voltarão
E eis que me pego sempre a questionar
"Será um dia meu teu coração?!"

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Your Written Lies

The wind blows stroking my face
Bringing me a strange sensation
I don't know if coud be a trace
Or just things from my imagination
Dreams are pretty weird and confuse
Making me mad and out of my mind
I am always thinking of you
Reading every day Your Written Lies
Both of us as usual pretending
Being who we don't wanna be
Secreting it in several papers
Waiting an answer from Destiny
As you see, here I am always alone
Sure of that time will make me regret
But the shit I did, it's alredy done
I've asked myself if a day you'll forget

sábado, 8 de novembro de 2008

Vazio

Noite fria,
Cama vazia,
Vida sombria,
Monotonia.
Quarto vazio,
Coração vazio,
Ser vazio,
Calafrio.
Eu não estou,
Você não está,
Ninguém está!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Incertezas

Incertezas, quantas incertezas,
Sobre o futuro e o destino,
Sobre a vida e um fim repentino,
Sobre os sonhos e suas realizações,
Sobre a justiça e suas contradições,
Sobre a paz e a violência,
Sobre a injustiça e a inocência,
Quantas incertezas, em busca de certezas,
Quantos corrompidos por suas fraquezas,
Uns escolhem princípios, outros escolhem riquezas,
Fazendo surgir assim mais incertezas.
A dúvida emudece multidões,
Guerras exterminam gerações,
E ainda assim as incertezas continuam incertezas.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Awake in the Daybreak

Thinking of you
Looking to the sky
Seing the moonlight
I'm missing you

Searching for the stars
Longing its bright
Hurting deep scars
All lonely nights

Awake in the Daybreak
Pillow wet of tears
Uncontable mistakes
Living always in fear

Sun almost rising
I am still alive
I've stopped crying
I think I'll survive.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Destino Incerto

Frio, muito frio,
Céu sem estrelas,
O vento sopra,
A lua brilha,
Persite o vazio.
Lágrimas incessantes,
Nada em absoluto,
Monotonia plena,
Sentimentos perdidos,
Coração petrificado.
Não mais amigos em volta
Silêncio... apenas o silêncio,
Olhares dispersos,
Sempre em busca de algo que não se sabe ao certo.
Descobertas deprimentes,
Sonhos... apenas sonhos... Deprimentes... Frustrantes...
Final Feliz?
...Incessante Espera,
Noites em claro,
Madrugadas Intermináveis,
À espera... de quê?
...Estima? ...Auto-estima?
Quem traria à tona?
Noticías... Lamentáveis... Desesperadoras...
Destino?
- INCERTO!
Lançados à própria sorte,
- Então, Boa sorte!
Que os deuses de nossas almas se compadeçam,
Cartas dadas, Dados lançados,
- Façam suas apostas!
O prêmio!?!
A vida, talvez...
Que seja digna!
- Pelo menos desta vez.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Errôneo Amar

Nuvens cinzas se dissipam,
Entre as mesmas altas colinas.
Sentimentos friamente castigam,
Fazem brotar lágrimas cristalinas.

Mesma paisagem, folhas caídas,
Eis-me aqui, sempre no mesmo lugar
Insistindo em buscar saídas,
A me culpar por este Errôneo Amar.

Esperançoso contemplo o céu,
Talvez haja alguma solução.
Talvez não seja eu o réu,
Imploro a Divina Compaixão.

Hoje talvez torne a ver,
Aquele rosto que tanto me faz pecar.
Sei que nunca o haverei de ter,
Pois o meu não percebe, insiste em ignorar.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Lágrimas

Quantas vezes jorraste
Copiosamente das esmeraldas
Que hoje nada mais contempla
Do que a própria sombra
Quantas vezes borraste
Os papéis que reuniam sentimentos proibidos
Eras minha única confidente
Que mesmo alheias a minha vontade
Insistiam em cair
Borrando assim minha Máscara
Que jamais desejei que viessem a cair
Mas que inevitavelmente surgiam em meu olhar
E impediam-me de sorrir
És quem tenho apenas
Em meu leito solitário
E que me faz companhia
Embalando meu sono nas madrugadas das noites frias

Papéis Avulsos

Em páginas encardidas reuni,
Confidências do Passado, Presente e Futuro.
De uma confusa existência abstraí,
Um ser alheio, frio e obscuro.


Temores, sonhos e sentimentos,
Segredei à páginas de papéis avulsos.
Confidentes de meus tormentos,
Testemunhas de meus impulsos.


As memórias deste errante solitário,
Decidiram, enfim vir à tona.
Cansadas do silêncio de um diário,
Emanciparam-se nessa súbita Intentona.


Se serão lidas e contempladas,
Se serão esquecidas ou rejeitadas;
Não cabe a mim, tais acontecimentos prever.


No entanto, esse "poeta"
Em suas lembranças reveladas,
Em suas memórias à papéis avulsos confidenciadas,
Lamenta o que não pôde sequer ousar viver.